Metamorfose


Pequena flor das margens do rio que no xisto quiseste ser marioneta de sombra, que mistério é o da tua metamorfose virtual de lepidoptera cheia de desconfiança? Cautelosa aproximação camuflada entre os líquenes dos tempos.

Vaga


Vaga de champanhe rebentada, acamada em silício, reflectes brilho de outra explosão mais longe. O meu destino nos teus limites, nesse pudor de não me submergires, desejei-me fóssil a ser encontrado a milhões de anos.